Um dia, caminhando pela Rua Ituverava, em Jacarepaguá, no RJ, vi uma caixinha com dois gatinhos abandonados… peguei as duas criancinhas indefesas e levei pra casa.
Na primeira noite eles dormiram comigo, e fui batizada em minha cama, pelo machinho, simplesmente subiu em cima de mim e urinou. Fiquei zangada e coloquei os dois pra fora do quarto . Meus filhos eram adolescentes e adoraram os novos visitantes… o marido, não!!!
Ao amanhecer, percebi que os dois eram inseparáveis. Só se aproximaram de mim quando eu agradei o machinho. Então observei outra coisa interessante: o macho gostava de música e a fêmea gostava de sossego. Por isso o nome de Lennon.
A fêmea também foi algo surreal: um dia pensando no nome para ela, comecei a ouvir ela chamando por ele – e era bem assim: ammm … ammm … e comecei a falar com ela com o mesmo som … ammm … ammm … e ela respondeu! O nome dela era “Nam”.
Nan, minha princesinha faleceu há 2 anos, de problemas renais, aos 22 anos. Ele ainda vive comigo. Fiquei viúva, meus filhos casaram, me deram netos… se foram para viver suas vidas… e meu companheiro é um gato de nome Lennon, que completa agora no mês de Dezembro, 24 anos. Está cego, mas suas funções fisiológicas estão preservadas. Somos unha e carne heheheee
O amor e respeito pelos animais, os irracionais e racionais, fazem a diferença!
Sou Grata!!!
Ana Fajardo: “Sou uma senhorinha que vive para ser útil aos meus semelhantes.”
#AmorAoPrimeiroRonron é uma sessão de histórias enviadas pelos leitores para incentivar a adoção e amor pelos miaus. Quer compartilhar sua história também? Clique aqui!