9 coisas que você precisa saber sobre microchips

02/07/2014=^.^=

Afinal, o que é isso? É importante?

Photographer

Você os vê em todos os lugares, os cartazes de “Procura-se” colados em postes e pontos de ônibus, os anúncios de “Cachorro/Gato perdido” no jornal e no Facebook. O fato é que perder um pet – mesmo que por um período pequeno – acontece até mesmo com as melhores famílias.

De acordo com os números da associação americana ASPCA, aproximadamente 36% dos 3,9 milhões de cães que chegam a abrigos nos EUA são cães que se perderam de suas famílias. Isso é muito cachorro!

Felizmente, existem tecnologias que ajudam você e seu pet a se reencontrarem caso o pior aconteça. Microchipar seu cachorro ou seu gato, assim como colocar uma plaquinha de identificação na coleira dele, aumenta muito as chances de você encontrá-lo.

Como o microchip é novidade para muita gente, as pessoas têm muitas dúvidas em relação a essa tecnologia. Aqui estão algumas respostas para essas dúvidas:

1. O que é um microchip?

Chip e Arroz
Microchip e arroz

É um chip eletrônico minúsculo dentro de um cilindro de ar – é tão pequeno quanto um grão de arroz. O microchip é inserido com uma agulha hipodérmica debaixo da pele do pescoço do animal e é ativado quando um scanner passa por cima do local. Quando é ativado, o microchip emite uma freqüência de rádio e o número de cadastro daquele chip aparece no scanner – com esse número, é possível acessar no banco de dados da fabricante do chip o seu nome, telefone e outras informações.

2. O microchip vai machucar meu animal ou ficar perdido no corpo dele?

Ter um microchip inserido por uma agulha hipodérmica causa o mesmo desconforto que qualquer injeção – uma picadinha e acabou. O microchip é inserido sob a pele, que começa a incorporá-lo e fixá-lo dentro de 24 horas, evitando que ele se mova. Existe uma chance de que o microchip se mexa um pouco, mas não vai ficar perdido no corpo do pet.

Obs do Gatinho: Esse artigo foi publicado nos Estados Unidos, portanto a realidade em relação à qualidade dos microchips é um pouco diferente. Existem sim casos de microchips de marcas baratas vendidas no Brasil que vão parar em outro lugar no corpo do animal, o que inutiliza totalmente a função de encontrar um pet perdido já que o veterinário provavelmente não vai procurar um chip no rabo. MAS as marcas de qualidade garantem a segurança descrita na resposta acima, e o chip realmente se fixa no lugar. A mais recomendada pelos veterinários é a Virbac.

3. Que tipo de informação tem no microchip?

O chip só vai mostrar na leitora sua fabricante e um número de identificação, que o veterinário vai inserir no banco de dados online daquela marca e encontrar seus contatos básicos.

4. O microchip substitui a placa de identificação?

NÃO! Pense no microchip como uma proteção extra. Uma coleira com identificação legível e atualizada ainda é a melhor forma de reencontrar seu pet, porque permite que uma pessoa comum que vê ele na rua entre em contato imediato com você – principalmente se a pessoa não sabe sobre microchips ou não leva o animal para o veterinário passar o scanner. Além do que, como toda tecnologia, não é 100% garantido que o chip não vá falhar. De acordo com a Humane Society dos EUA, scaners universais podem não ler algumas marcas menos comuns de microchip, e se a pessoa que for passar o scanner não souber direito o que está fazendo, pode ser que o chip passe despercebido.

5. Existe um banco de dados de microchips?

Na verdade não. Cada fabricante tem um banco de dados próprio. Felizmente, o scanner mostra o nome da fabricante quando o chip é ativado. De acordo com a Associação Americana de Médicos Veterinários, a chance de um animal não ser identificado pelo microchip é quase nula.

6. O que acontece com as informações do microchip se eu mudar meu telefone ou endereço?

Você precisa acessar o seu cadastro no banco de dados da fabricante (ou entrar em contato com ela) e atualizar as informações.

7. Onde posso microchipar meu pet?

A maior parte das clínicas veterinárias faz esse serviço. Algumas pet shops também.

Obs do Gatinho: Muitos Centros de Controle de Zoonoses (CCZs) também microchipam animais no Brasil, alguns até de graça ou a preço de custo. E se você adotou seu pet num CCZ, ele provavelmente já tem um microchip.

8. Existe alguma preocupação em relação à saúde do pet associada ao microchip?

Já saiu na mídia que o microchip pode ser associado ao câncer, mas a Associação Americana de Médicos Veterinários diz que a chance de um pet desenvolver câncer por causa do chip é “muito, muito baixa”.

9. Um microchip realmente ajuda a encontrar um animal perdido?

Sim! De acordo com a Associação Americana de Médicos Veterinários um estudo com mais de 7,700 animais de abrigos mostrou que 52% dos que tinham microchip voltaram para casa, contra apenas 21% dos que não tinham. Os pets que não voltaram para casa, na maior parte das vezes, foi porque as informações do microchip no banco de dados não estava atualizada, ou nem tinham sido inseridas. Então, se for microchipar seu animal, certifique-se de que o cadastro esteja sempre atualizado!

O microchip não substitui a plaquinha de identificação. Na verdade, você até ganha uma plaquinha da fabricante quando microchipa seu animal, ela é para ser usada junto com a plaquinha comum e serve para mostrar que o pet é microchipado.
O microchip não substitui a plaquinha de identificação. Na verdade, você até ganha uma plaquinha da fabricante quando microchipa seu animal, ela é para ser usada junto com a plaquinha comum e serve para mostrar que o pet é microchipado.

Fonte: Dog News Channel Foto inicial: The Nerdy Vet Foto gato: Mliu92